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quarta-feira, 3 de julho de 2013

NASA aposentou o telescópio espacial GALEX

Concepção artística do GALEX na órbita da Terra.

GALEX orbita a Terra há dez anos e capta radiação ultravioleta. Missão foi prorrogada três vezes antes do desligamento. A agência espacial americana NASA desligou o satélite GALEX (sigla para “Galaxy Evolution Explorer”), que há uma década explorava galáxias por meio de um sensor de radiação ultravioleta.

O sinal para encerrar a atividade da sonda foi dado nesta sexta-feira (28) a partir de um centro de operações instalado no estado da Virgínia nos Estados Unidos.

O GALEX deve ficar em órbita por mais 65 anos, e então entrar na atmosfera terrestre, que deve incinera-lo com o atrito da queda.

A NASA prorrogou por três vezes a missão do GALEX, até enfim decidir encerrá-la. O satélite estava “emprestado” para o Instituto do Tecnologia da Califórnia, que administrava seu uso pelos pesquisadores.

Graças ao GALEX, os cientistas puderam fazer os mais variados tipos de observações de estrelas, da Via Láctea a galáxias que estão a bilhões de anos-luz da Terra.



Veja algumas imagens capturadas pelo instrumento durante uma década de trabalho:

Conhecida como “Olho de Deus”, a Nebulosa de Hélice teve essa incrível imagem capturada pelo GALEX. O “Olho de Deus” foi descoberto no século 18. Desde então, ele é considerado uma das nebulosas mais próximas do planeta Terra e está a 650 anos-luz de distância. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

Esta é outra imagem do "Olho de Deus", a partir da visão do GALEX. Os telescópios espaciais costumam registrar imagens incríveis dessa região do universo, que fica na Constelação de Aquário. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

NGC 4565 é uma das galáxias mais próximas e brilhantes. É uma galáxia espiral localizada a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação da Cabeleira de Berenice. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

Uma estrela fugitiva abre caminho através das profundezas nesta imagem do GALEX. A estrela, chamada de CW Leo, percorre 91 quilômetros por segundo. Ela viaja tão rápido que é 265 vezes mais veloz do que a propagação do som na Terra. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

A supernova Kepler, está imagem mostra variações nos níveis de energia capturados por meio de Raios X pelas cores: vermelho, amarelo, verde, azul e roxo. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

A galáxia de Andrômeda ou M31 é a mais próxima da nossa Via Láctea. Localizada a cerca de 2,5 milhões de anos-luz, seu disco se estende por 260 mil anos-luz, o que significa que um feixe de luz leva 260 mil anos para viajar de uma ponta da galáxia a outra. Para se ter uma ideia do tamanho, a Via Láctea possui 100 mil anos-luz de largura. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

Essa imagem mostra uma estrela com cauda de cometa. O excesso de velocidade deixou um rastro capturado pelo GALEX. Essa cauda se estende por 13 anos-luz do Espaço. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

Messier 94 é uma galáxia espiral localizada a cerca de 17 Milhões de anos-luz, na constelação dos Cães de Caça. Ela tem uma Galáxia espiral e um anel de estrelas no centro. As jovens estrelas brilham com luz ultravioleta e, portanto, aparecem brilhantes na imagem. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

Esta é NGC 6744, uma das galáxias mais parecidas com a Via Láctea. A visão ultravioleta destaca a vasta extensão dos braços espirais e prova que a formação estelar pode ocorrer nas regiões mais externas das galáxias. A galáxia está na constelação de Pavo a uma distância de cerca de 30 milhões de anos-luz. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

Nessa imagem é possível observar finos filamentos de poeira e gás na nebulosa de Cygnus Loop. A nebulosa é um remanescente de supernova que fica a cerca de 1.500 anos-luz de distância. Ela é parte de uma enorme explosão estelar deixada para trás que ocorreu entre 5000 e 8000 anos. - Créditos: NASA/JPL-Caltech

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